SUJEITO

O que é o sujeito na oração?

O sujeito é um dos elementos mais essenciais de uma oração, representando quem ou o que realiza a ação ou sobre quem se faz uma declaração. Em termos linguísticos, ele pode ser definido simplesmente como o núcleo da frase, uma vez que fornece a base necessária para que a ação descrita pelo verbo aconteça. O sujeito pode ser uma pessoa, um animal, uma coisa ou até mesmo uma ideia. Por exemplo, na frase “O cachorro corre”, “o cachorro” é o sujeito que realiza a ação de correr.

Existem dois tipos principais de sujeito: o sujeito simples e o sujeito composto. O sujeito simples é constituído por um único núcleo, geralmente um substantivo ou um pronome. Por exemplo, na frase “Maria estuda”, “Maria” é o sujeito simples que realiza a ação de estudar. Já o sujeito composto, por outro lado, é formado por dois ou mais núcleos. Um exemplo de sujeito composto é a frase “João e Maria estudam”, onde tanto “João” quanto “Maria” são sujeitos que realizam a mesma ação simultaneamente.

A correta identificação do sujeito é crucial para a compreensão e a análise sintática das orações. Sem essa noção clara, torna-se difícil interpretar o significado global da frase, visto que o sujeito muitas vezes estabelece a relação entre as partes da oração. Além disso, o sujeito influencia a conjugação verbal, uma vez que o verbo precisa concordar em número e pessoa com o sujeito. Compreender o sujeito e sua função na estrutura frasal é, portanto, um passo fundamental para qualquer estudante que deseja se aprofundar na análise gramatical e na construção de sentenças coerentes e bem estruturadas.

Tipos de sujeito

No idioma português, a compreensão dos diferentes tipos de sujeito é essencial para a construção de frases corretas e coerentes. Os principais tipos de sujeito são o sujeito simples, o sujeito composto, o sujeito oculto ou desinencial e o sujeito indeterminado, cada um desempenhando um papel fundamental na estrutura frasal.

O sujeito simples é aquele que possui apenas um núcleo, ou seja, uma única palavra que representa o seu elemento central. Por exemplo, na frase “O cachorro late”, “cachorro” é o sujeito simples. Ele é direto e fácil de identificar, servindo como a base para a ação expressa pelo verbo.

O sujeito composto, por sua vez, envolve dois ou mais núcleos. Este tipo de sujeito ocorre quando há mais de um elemento realizando a ação juntos, como em “O gato e o cachorro brincam”. Aqui, tanto “gato” quanto “cachorro” são responsáveis pela ação de brincar, tornando o sujeito composto um aspecto interessante da construção de frases.

O sujeito oculto ou desinencial é aquele que não é explicitamente mencionado, mas que pode ser facilmente inferido a partir do contexto. Por exemplo, na frase “Fui ao mercado e comprei frutas”, o sujeito é oculto após “fui”, mas pode ser entendido como “eu”. Essa forma enriquece a fluidez da linguagem, evitando repetições desnecessárias.

Finalmente, o sujeito indeterminado refere-se a situações em que não é possível identificar quem é o agente da ação. Um exemplo é a frase “Vive-se bem aqui”, onde o agente da ação não é especificado, destacando a generalidade do enunciado. Compreender esses diferentes tipos de sujeito permite que os falantes da língua portuguesa utilizem a gramática de maneira mais eficaz e precisa em suas comunicações.

Uma oração sem sujeito é uma oração ou sujeito inexistente é a que não tem sujeito, nem oculto nem indeterminadoIsso acontece porque o verbo não se refere a nenhum agente específico. 

Características
  • Os verbos utilizados são impessoais, ou seja, não se referem a uma pessoa do discurso. 
  • O verbo do predicado fica na forma impessoal – 3ª pessoa do singular. 
  • O foco dos enunciados é a ação verbal, a qual não é atribuída a nenhum sujeito. 
Exemplos 

  • Choveu muito ontem.
  • É tarde.
  • Há livros na mesa.
  • Nevou bastante em Santiago.
  • Há muita gente nessa sala.
  • Choveu o dia todo ontem.
  • Nevou o dia todo.
  • Faz três anos que estudo nesta escola.
  • Há muita gente na praia.
  • Na minha família houve um caso parecido.

Como identificar o sujeito em uma oração

Identificar o sujeito em uma oração é um passo fundamental para a compreensão da estrutura frasal. Para facilitar esse processo, existem algumas técnicas práticas que podem ser aplicadas. A primeira delas envolve a busca pelo verbo, que é o núcleo da ação ou estado descrito na frase. Ao localizar o verbo, é possível perguntar: “Quem está realizando essa ação?” ou “Quem é o que está sendo descrito?”. A resposta a essas perguntas geralmente revelará o sujeito da oração.

A análise da estrutura da oração também é uma técnica eficaz. Uma oração simples, como “O cachorro corre rápido”, apresenta o sujeito “O cachorro”, que é facilmente identificável antes do verbo “corre”. Em orações mais complexas, como “As crianças que estavam brincando no parque voltaram para casa”, o sujeito é “As crianças”. Nesta frase, o sujeito é ampliado pela oração relativa “que estavam brincando no parque”, mas a estrutura principal ainda se mantém intacta.

Outro ponto importante é a flexão do verbo, que pode indicar o número do sujeito. Por exemplo, na frase “Os professores ensinam”, o verbo “ensinam” está no plural, indicando que o sujeito também deve ser plural, ou seja, “Os professores”. Dicas úteis incluem prestar atenção nas variações verbais e na ordem das palavras, que pode ajudar na identificação do sujeito, especialmente em orações interrogativas ou negativas.

Por fim, a prática é essencial para aprimorar a habilidade de identificar o sujeito. Analisar diferentes tipos de orações, desde as mais simples até as mais complexas, ajudará a solidificar esse conhecimento e a tornar a análise sintática mais precisa. Essas técnicas não apenas aprofundam o entendimento da estrutura frasal, mas também fortalecem a competência na interpretação de textos.

A importância do sujeito na construção do sentido da oração

O sujeito desempenha um papel central na construção do significado de uma oração, servindo como o pivot sobre o qual gira toda a mensagem. A escolha do sujeito pode alterar significativamente a interpretação de uma frase, destacando a importância de sua seleção cuidadosa. Por exemplo, em uma oração simples como “O cachorro correu rápido”, o sujeito “o cachorro” dá um contexto claro ao leitor sobre quem está realizando a ação. No entanto, se omitir o sujeito e apresentar somente a ação, como em “Correu rápido”, a mensagem se torna ambígua e pode gerar confusão, uma vez que o leitor não sabe a quem a ação se refere.

Além disso, a escolha do sujeito pode levar a nuances distintas na comunicação. Por exemplo, o uso de pronomes em vez de substantivos pode tornar a expressão mais direta, mas também pode criar incertezas se o pronome não estiver claramente ligado a um referencial. Ao elaborar uma frase como “Ela disse que tinha razão”, a falta de clareza sobre quem é “ela” deixa espaço para a interpretação, podendo gerar mal-entendidos. Portanto, a fixação do sujeito apropriado é crucial para assegurar que a comunicação seja clara e eficaz.

Outro aspecto importante é a variação do sujeito em diferentes contextos. Frases que utilizam um sujeito no plural podem transmitir uma ideia de coletividade, enquanto o uso de um sujeito singular pode enfatizar a individualidade. Por exemplo, “As crianças brincaram no parque” transmite uma ideia de um grupo ativo, enquanto “A criança brincou no parque” foca em uma experiência individual. A sensibilidade à escolha do sujeito não é apenas sobre clareza, mas também sobre o impacto emotivo e a mensagem, reforçando a necessidade de um entendimento robusto deste termo para formar orações que transmitam a intenção desejada.

 

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