INTERJEIÇÃO

O que são interjeições?

Interjeições são uma das classes gramaticais fundamentais da língua portuguesa, desempenhando um papel essencial na expressão de emoções e sentimentos. Essas palavras ou expressões funcionam como respostas instantâneas, permitindo que os falantes transmitam reações imediatas a situações específicas. Diferentemente de outras classes gramaticais, como substantivos ou verbos, as interjeições não possuem uma função sintática dentro da oração, mas são capazes de transmitir um estado emocional ou uma reação impressionante por si mesmas.

Um exemplo comum de interjeição é a expressão “Uau!”, utilizada para demonstrar surpresa ou admiração. Outros exemplos incluem “Ai!”, que expressa dor, e “Eba!”, que reflete alegria ou celebração. Essas palavras são facilmente reconhecíveis em comunicações diárias, tanto na fala quanto na escrita, e ajudam a reproduzir a spontaneidade da linguagem humana. Em muitos casos, as interjeições são acompanhadas de uma entonação expressiva, o que intensifica ainda mais o sentimento que se deseja comunicar.

A importância das interjeições na comunicação não deve ser subestimada. Elas atuam como indicadores emocionais que enriquecem a interação, proporcionando nuances que podem alterar a interpretação de uma mensagem. Em um diálogo, por exemplo, uma simples interjeição pode modificar o tom e o ritmo da conversa, fazendo com que os interlocutores sintam-se mais conectados. Na escrita, o uso de interjeições pode trazer a voz do narrador ou do personagem à tona, permitindo uma melhor imersão do leitor na narrativa. Dessa forma, as interjeições não são apenas palavras soltas, mas elementos essenciais que enriquecem a comunicação humana.

Tipos de Interjeições

As interjeições constituem um grupo único dentro da gramática, caracterizando-se por expressar emoções ou reações instantâneas dos falantes. A classificação das interjeições pode ser feita de acordo com as sensações que transmitem, as quais incluem espanto, alegria, dor, e muitas outras. Essas expressões não apenas enriquecem a comunicação, mas também introduzem um tom emocional que pode variar significativamente de acordo com o contexto.

Um dos tipos mais comuns é a interjeição de espanto. Palavras como “Nossa!” ou “Uau!” são frequentemente utilizadas para indicar surpresa ou admiração. Por exemplo, em uma situação em que alguém se depara com uma informação chocante, a expressão “Nossa! Eu não sabia!” serve para transmitir a sensação de espanto de forma clara e imediata.

As interjeições de alegria, por outro lado, são utilizadas para exprimir felicidade ou satisfação. Termos como “É isso aí!” ou “Oba!” são exemplos que ilustram reações positivas. Durante uma comemoração, um grupo pode exclamar “Oba! Conquistamos a vitória!” refletindo a alegria coletiva. A natureza efusiva dessas expressões as torna bastante eficazes em momentos de celebração.

Da mesma forma, existem interjeições que comunicam dor ou desconforto, como “Ai!” ou “Ui!”. Essas palavras são frequentemente utilizadas para expressar uma reação imediata a uma situação dolorosa. Um exemplo disso seria alguém que, ao se machucar, automaticamente diz “Ai!” demonstrando a sua sensação de dor. Essa capacidade de sintetizar emoções em uma única palavra é uma das características notáveis das interjeições.

Além das categorias mencionadas, as interjeições também abrangem uma ampla gama de expressões, como aquelas que expressam Ironia ou dúvida, tais como “Hum…” ou “Ah, tá…”. Isso demonstra a versatilidade lingüística das interjeições, permitindo que sejam utilizadas em diversas situações do cotidiano, refletindo emoções humanas de forma condensada.

A Função das Interjeições na Comunicação

As interjeições desempenham um papel crucial na comunicação, servindo como elementos que enriquecem a expressão de sentimentos e emoções. Elas atuam como um veículo para intensificar o que está sendo dito, muitas vezes transmitindo reações instantâneas que podem influenciar a interpretação de uma conversa. Por exemplo, ao usar interjeições como “Uau!” ou “Ai!”, é possível manifestar surpresa ou dor de forma imediata, sem a necessidade de uma descrição elaborada. Essa capacidade de simplificar a comunicação é uma das grandes contribuições das interjeições no discurso cotidiano.

Além de intensificar as emoções, as interjeições também podem modificar o tom de uma conversa. Ao adicionar uma interjeição em uma frase, o falante pode alterar o seu significado e a intenção por trás da declaração. Por exemplo, ao afirmar “Ele é inteligente, hein?”, a inclusão de “hein?” não apenas questiona a afirmação, mas também sugere uma expectativa de concordância. Essa nuance pode ser perdida se as interjeições forem omitidas, evidenciando sua importância na clareza e no impacto da mensagem.

Outro aspecto de destaque é a relevância da entonação na utilização das interjeições. A forma como elas são pronunciadas pode transmitir diferentes emoções, alterando completamente o sentido pretendido. Por exemplo, uma interjeição como “Oh!” pode expressar alívio, surpresa ou até mesmo desdém, dependendo do contexto e da entonação utilizada. Portanto, a interpretação de uma conversa é frequentemente dependente da entrega vocal das interjeições, sublinhando a sua importância na comunicação oral.

Em suma, as interjeições são instrumentos poderosos que, quando utilizados adequadamente, podem transformar a forma como as mensagens são recebidas, contribuindo para uma comunicação mais dinâmica e expressiva.

Interjeições em Diferentes Contextos

As interjeições desempenham um papel crucial na linguagem, permitindo que os falantes expressem emoções e reações de maneira concisa e impactante. No âmbito da literatura, autores frequentemente incorporam interjeições para ilustrar estados emocionais de personagens ou para realçar a intensidade de uma cena. Por exemplo, em obras de ficção, expressões como “ah!”, “oh!”, ou “ufa!” podem transmitir sentimentos de surpresa, alívio ou tédio, respectivamente. Tal uso é essencial para a construção de diálogos mais realistas e envolventes, facilitando a conexão emocional entre leitor e texto.

Além do contexto literário, as interjeições são amplamente utilizadas em conversação informal, onde a comunicação é muitas vezes mais espontânea e direta. Nesse cenário, interjeições como “eita!”, “nossa!” ou “uau!” são comuns e servem para dar ênfase a reações imediatas, tornando as interações mais dinâmicas. Essa capacidade de expressar emoções de forma instantânea enriquece o discurso cotidiano e reflete a cultura de grupos sociais específicos, destacando variantes regionais na língua.

Na era digital, as interjeições têm encontrado novos espaços nas mídias sociais e na cultura popular. Emojis e expressões gráficas podem, muitas vezes, atuar como interjeições, transmitindo emoções e reações de forma rápida e visual. A interação entre usuários em plataformas como Twitter e Instagram é frequentemente marcada por interjeições digitadas, como “OMG!” ou “LOL”, que têm o poder de encapsular reações complexas em poucos caracteres. A adaptação das interjeições tradicionais para essas novas mídias demonstra a flexibilidade da linguagem e a evolução contínua das formas de expressão.

Dessa forma, as interjeições são um aspecto fascinante da comunicação que revelam tanto a riqueza da expressão humana quanto as mudanças culturais ao longo do tempo.

 

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NUMERAL

O que são Numerais?

Os numerais são uma classe gramatical fundamental na língua portuguesa, desempenhando um papel crucial na comunicação. Eles são palavras que expressam quantidades, ordens ou frações. A identificação e a compreensão dos numerais são essenciais para a fluência na língua, pois permitem que as informações sejam transmitidas de forma clara e precisa. Os numerais podem ser subdivididos em diferentes categorias, cada uma com suas particularidades e funções dentro das construções frasais.

Na gramática, os numerais são classificados em várias tipos, incluindo numerais cardinais, ordinais e fracionários. Os numerais cardinais, como um, dois, três, são usados para indicar quantidades exatas. Por exemplo, ao dizer “três livros”, o numeral “três” informa o número exato de livros mencionados. Já os numerais ordinais, como primeiro, segundo e terceiro, são utilizados para indicar a posição ou ordem de algo em uma sequência. Por exemplo, na frase “Ela ficou em segundo lugar”, o numeral “segundo” indica a posição do sujeito em relação aos demais competidores.

Os numerais fracionários, como meio, um terço ou três quartos, servem para expressar partes de um todo. A habilidade de usar esses diferentes tipos de numerais ajuda a enriquecer a comunicação, proporcionando informações sobre quantidade e ordem de maneira organizada. Ademais, o uso correto dos numerais é essencial para evitar ambiguidades e confusões, especialmente em contextos onde a precisão numérica é vital, como em descrições financeiras ou científicas.

Tipos de Numerais

Os numerais são uma classe gramatical fundamental na língua portuguesa, pois correspondem à ideia de quantidade ou ordem. Eles podem ser divididos em quatro tipos principais: numerais cardinais, ordinais, fracionários e multiplicativos. Cada um destes tipos possui características específicas e utilizações distintas no discurso.

Os numerais cardinais representam quantidades absolutas e respondem à pergunta “quantos?”. Exemplos incluem “um”, “dois”, “três” e assim por diante. Esses numerais são amplamente utilizados em situações cotidianas, como contar objetos ou apresentar dados estatísticos. Por exemplo, ao dizer “Existem cinco livros na mesa”, o numeral “cinco” indica a quantidade exata.

Por outro lado, os numerais ordinais são usados para indicar a posição ou a ordem em que um elemento se encontra dentro de um conjunto. Eles respondem à pergunta “qual?”. Exemplos são “primeiro”, “segundo”, “terceiro”. Uma frase como “Ele terminou em segundo lugar na corrida” ilustra o uso do numeral ordinal para descrever a posição de uma pessoa em uma competição.

Os numerais fracionários indicam partes de um todo. Eles são frequentemente empregados em contextos matemáticos e quando se deseja expressar frações. Exemplos incluem “um meio”, “um quarto”. Por exemplo, “Ela comeu um quarto da torta” demonstra a utilização de um numeral fracionário para especificar a quantidade consumida.

Por fim, os numerais multiplicativos expressam a ideia de multiplicação. Frases como “Os alunos se organizaram em grupos de três” fazem uso de numerais multiplicativos. Esses numerais são essenciais para descrever repetições ou aumentos de uma quantidade inicial.

Além desses tipos, os numerais compostos são formados pela combinação de numerais cardinais e podem apresentar particularidades, como a forma correta de escrita e a utilização em concordâncias. Por exemplo, “vinte e cinco” e “trinta e um” exemplificam como se compõem essas unidades. Compreender os diferentes tipos de numerais e suas aplicações é importante para o domínio da língua portuguesa.

Como Usar os Numerais na Prática

Os numerais desempenham um papel fundamental na comunicação, pois são utilizados para expressar quantidades, ordinais, e referências temporais. Ao utilizá-los em frases, é essencial compreender o contexto, especialmente se estamos lidando com escrita formal ou informal. Por exemplo, na escrita formal, é recomendado que os numerais de zero a nove sejam escritos por extenso, enquanto os numerais a partir de dez podem ser expressos em forma numérica. Portanto, uma frase formal pode se deparar com uma construção como “Presenciamos cinco reuniões no mês passado”, ao contrário de uma língua mais coloquial que poderia afirmar “Tivemos 5 reuniões”. Esse detalhe se torna crucial em ambientes acadêmicos ou profissionais.

Além disso, ao empregar os numerais, é importante observar a concordância verbal e nominal. Por exemplo, quando dizemos “dois dos alunos chegaram atrasados”, o numeral “dois” exige a concordância do verbo “chegar” no plural. Outro exemplo é a frase “A maioria dos jogadores está preparada para o jogo”, onde o numeral “maioria” é tratado como singular. Essa diferenciação é vital para manter a coerência e clareza nas frases.

Existem também armadilhas que falantes e escritores podem encontrar. Um erro comum ocorre quando se utiliza numerais ordinais, como “primeiro” ou “segundo”. Em frases como “O primeiro dois dias foram produtivos”, a utilização do numeral ordinal deve respeitar as regras de concordância com o substantivo a que se refere. Para evitar confusões, recomenda-se revisar a estrutura das frases e garantir que a utilização dos numerais se alinhe às normas gramaticais.

 

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ADVÉRBIOS

O Que São Advérbios?

Os advérbios são palavras que desempenham um papel fundamental na construção das frases em português. Eles têm o objetivo de modificar verbos, adjetivos e até mesmo outros advérbios, contribuindo assim para a definição e a clareza do significado de uma oração. Por sua versatilidade, esses elementos linguísticos são essenciais para enriquecer a comunicação, pois ajudam a expressar nuances como tempo, modo, lugar, intensidade e frequência.

Em essência, os advérbios podem ser classificados em diversas categorias, como advérbios de modo, que respondem à pergunta “como?”; advérbios de tempo, que esclarecem “quando?”; advérbios de lugar, que indicam “onde?”; e advérbios de intensidade, que modificam a força de um adjetivo ou verbo. Por exemplo, na frase “Ele corre rapidamente”, o advérbio “rapidamente” modifica o verbo “correr”, indicando a maneira como a ação é realizada.

Outro exemplo pode ser encontrado na expressão “Ela estava muito feliz”, onde “muito” é um advérbio de intensidade que modifica o adjetivo “feliz”, intensificando seu significado. Da mesma forma, em uma frase como “Nós iremos ao cinema hoje”, o advérbio “hoje” atua como um modificador de tempo, especificando o momento da ação. Essa capacidade de alteração que os advérbios possuem é o que os torna indispensáveis na construção de frases mais ricas e precisas.

Entender a definição e o funcionamento dos advérbios é o primeiro passo para aprimorar a escrita e a fala. Essa compreensão pode aprimorar a capacidade de expressão e tornar a comunicação mais eficaz. Assim, ao se familiarizar com os advérbios e seu uso, os jovens podem se tornar mais habilidosos em transmitir suas ideias com clareza e riqueza de detalhes.

Classificação dos Advérbios

Os advérbios desempenham um papel fundamental na construção das frases, fornecendo informações adicionais sobre verbos, adjetivos ou até mesmo outros advérbios. Eles são classificados em diferentes categorias, cada uma atendendo a uma necessidade específica na comunicação. As principais classes de advérbios incluem advérbios de modo, tempo, lugar, intensidade e afirmação, entre outros.

Os advérbios de modo descrevem como uma ação é realizada. Por exemplo, em frases como “Ela correu rapidamente”, o advérbio “rapidamente” indica a maneira como a corrida ocorreu. Outra categoria é a dos advérbios de tempo, que sinalizam quando uma ação acontece. Expressões como “hoje”, “ontem” e “sempre” são exemplos comuns, como em “Eu sempre vou ao cinema aos sábados.”

Os advérbios de lugar indicam a localização de uma ação. Palavras como “aqui”, “ali”, e “próximo” são essenciais para proporcionar clareza sobre onde algo ocorre, como em “O livro está ali na mesa”. Já os advérbios de intensidade modificam a força ou grau de uma ação ou adjetivo, sendo “muito” e “pouco” exemplos frequentes, como em “Ele está muito feliz”.

Além destas, existem advérbios de afirmação, que confirmam a veracidade de uma afirmação, como em “sim” ou “certamente”, e advérbios de negação, que negam uma declaração, exemplificados em “não” e “jamais”. Identificar qual categoria de advérbio aplicar em uma frase é crucial para a precisão da comunicação. Uma dica útil é considerar a informação que se deseja transmitir e questionar como essa informação se relaciona com a ação ou descrição em questão. Isso simplifica a escolha do advérbio mais adequado para o contexto.

Como Usar Advérbios na Escrita e Fala

Os advérbios são partes fundamentais da linguagem que proporcionam informações adicionais sobre verbos, adjetivos e outros advérbios. Eles desempenham um papel crucial tanto na escrita quanto na fala, pois ajudam a clarificar a intenção do locutor ou do escritor. Uma aplicação efetiva dos advérbios pode adicionar nuance e precisão à comunicação. Por exemplo, ao afirmar “Ele correu rapidamente”, o advérbio “rapidamente” transmite não apenas a ação de correr, mas também a velocidade com que foi realizada.

Na estrutura de uma frase, a colocação do advérbio é igualmente importante. Advérbios podem aparecer no início, meio ou final de uma frase, mas isso pode alterar ligeiramente seu impacto. Por exemplo, “Rapidamente, ele terminou o dever de casa” dá ênfase à rapidez logo no início, enquanto “Ele terminou o dever de casa rapidamente” mantém a ênfase na ação. Assim, entender a posição dos advérbios é vital para uma comunicação eficaz.

Para jovens que estão aprendendo a utilizar advérbios, recomenda-se a prática através de exercícios. Uma atividade simples poderia envolver a apresentação de frases incompletas onde os alunos devem inserir os advérbios apropriados, como em “Ela canta ____” (possíveis respostas poderiam incluir “lindamente” ou “alto”). Outra atividade pode ser a reescrita de frases, onde os alunos transformam sentenças simples em algo mais expressivo, utilizando advérbios que realcem a descrição. Por exemplo, a frase “Ele fala” poderia ser reformulada para “Ele fala calmamente” ou “Ele fala rapidamente”, dependendo da intenção.

Essas atividades não apenas reforçam o uso correto dos advérbios, mas também incentivam a criatividade dos jovens escritores e oradores, permitindo que expressem suas ideias de maneira mais eficaz e envolvente.

Dicas para Evitar Erros Comuns

Um dos erros mais frequentes no uso de advérbios diz respeito à confusão entre advérbios e adjetivos. Enquanto os advérbios modificam verbos, adjetivos, ou até outros advérbios, os adjetivos são utilizados para descrever substantivos. Por exemplo, na frase “Ela corre rápido”, “rápido” é um advérbio que modifica o verbo “corre”. Porém, muitos cometem o engano de dizer “Ela é rápida em correr”, utilizando “rápida” incorretamente como advérbio. É crucial que os jovens aprendam a identificar essas diferenças para evitar falhas na construção das frases.

Além disso, o uso excessivo de advérbios frequentemente enfraquece a escrita, tornando-a redundante ou confusa. Por exemplo, uma frase como “Ele fala muito claramente” pode ser simplificada para “Ele fala claramente”. Em muitos casos, o significado do advérbio pode ser subentendido pela escolha de um verbo mais adequado. Portanto, é importante escolher as palavras com cuidado e evitar a adição desnecessária de advérbios que não contribuem significativamente para a clareza do texto.

Outro aspecto a ser considerado é a posição do advérbio na frase. Embora haja certa flexibilidade, colocar o advérbio no lugar errado pode alterar o sentido da frase. Por exemplo, “Ele apenas saiu” sugere que ele não fez nada além de sair, enquanto “Apenas ele saiu” indica que ele é a única pessoa que saiu. Para evitar essas confusões, é aconselhável que os jovens pratiquem a reescrita de frases, testando diferentes posições para os advérbios e observando como a mudança de lugar afeta o significado.

Por fim, o exercício constante e a revisão crítica do próprio texto são ferramentas valiosas para aprimorar o uso de advérbios. Reconhecer as armadilhas comuns e usar os advérbios de maneira eficaz fortalecerá não só a escrita, mas também a compreensão geral da língua. Assim, os jovens estarão mais bem equipados para evitar erros e se expressar de maneira clara e concisa.

 

 

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CONJUNÇÃO

O que são Conjunções?

As conjunções desempenham um papel crucial na língua portuguesa, funcionando como elementos de ligação entre diferentes orações e ideias. Essas palavras, que podem ser subdivididas em conjunções coordenadas e subordinadas, têm a função de unir partes de uma frase, tornando a comunicação mais fluida e coerente. Sem as conjunções, as sentenças poderiam se tornar fragmentadas e díspares, dificultando a compreensão e a clareza do discurso.

As conjunções coordenadas conectam orações independentes, ou seja, que possuem significado completo por si só. Exemplos comuns de conjunções coordenadas incluem “e”, “mas”, “ou”, e “pois”. Por exemplo, na frase “Eu gosto de ler, e meu amigo gosta de assistir filmes”, a conjunção “e” une duas declarações, demonstrando que ambas são verdadeiras. Por outro lado, as conjunções subordinadas introduzem orações dependentes, que não fazem sentido isoladas. Exemplos incluem “que”, “porque”, “embora”, e “se”. Uma frase como “Eu estarei em casa se não chover” ilustra como a conjunção subordinada “se” estabelece uma condição, conectando duas orações diferentes.

A importância das conjunções na construção de frases coerentes não pode ser subestimada. Sem elas, a articulação das ideias em um texto se torna superficial e confusa, prejudicando o entendimento. Além disso, o uso apropriado das conjunções contribui para a fluidez do discurso, apresentando uma relação lógica entre as ideias. A compreensão das conjunções é essencial para os jovens que desejam aprimorar suas habilidades de escrita e comunicação, permitindo que expressem suas ideias de maneira clara e estruturada.

Tipos de Conjunções

As conjunções são fundamentais na construção das frases, permitindo a conexão de ideias e a fluidez da linguagem. Em português, existem duas categorias principais de conjunções: as conjunções coordenativas e subordinativas. Cada uma desempenha um papel específico na estrutura das sentenças e é importante conhecê-las para uma comunicação eficaz.

As conjunções coordenativas são aquelas que ligam orações ou termos de mesma função, sem que uma dependa da outra. Entre as mais comuns estão “e”, “mas”, “ou”, “porém” e “todavia”. Por exemplo, na frase “Eu gosto de estudar, mas prefiro relaxar aos fins de semana”, a conjunção “mas” introduz uma ideia contrastante. É essencial lembrar que as coordenativas não alteram o sentido original de cada oração; elas apenas as conectam de forma lógica.

Por outro lado, as conjunções subordinativas ligam uma oração subordinada a uma oração principal, estabelecendo uma relação de dependência. Exemplos típicos são “que”, “porque”, “se” e “embora”. Na sentença “Ela não saiu porque estava chovendo”, a conjunção “porque” indica a causa da ação, mostrando que a oração subordinada está diretamente relacionada à principal. O uso adequado das conjunções subordinativas é crucial para transmitir corretamente a ideia subjacente em uma frase.

Para ilustrar a diferença na prática, considere as conjunções “e” e “que”. A primeira une duas orações de maneira equivalente, enquanto a segunda introduz uma oração que complementa a ideia da principal. Conhecer as diferentes conjunções e suas funções permite uma escrita mais coerente e clara, essencial para qualquer jovem que deseje aprimorar suas habilidades linguísticas.

Exemplos Práticos de Uso das Conjunções

As conjunções desempenham um papel essencial na construção de frases coesas e claras. Elas são a cola que une ideias, permitindo uma comunicação eficiente. Para entender melhor como as conjunções são utilizadas no dia a dia, vamos explorar alguns exemplos práticos que refletem situações comuns.

Em um diálogo entre amigos, as conjunções podem ser empregadas para conectar pensamentos. Por exemplo, se um amigo diz: “Quero ir ao cinema, mas não sei se tenho tempo”, a conjunção “mas” serve para expressar uma objeção ao desejo inicial. Da mesma forma, considere: “Eu gostaria de sair, pois o dia está bonito.” Aqui, “pois” é usado para justificar a vontade de sair. Essas pequenas palavras têm um impacto significativo na fluência do diálogo, tornando as interações mais naturais.

As músicas são outra fonte rica em exemplos de conjunções. Letras frequentemente utilizam essas palavras para contar histórias ou expressar emoções complexas. Um trecho pode apresentar a conjunção “e” para conectar sentimentos, como em “Estou feliz e triste ao mesmo tempo”, mostrando que as experiências humanas muitas vezes são multifacetadas. Tais expressões ajudaram a criar um vínculo entre o artista e o ouvinte, enfatizando a conexão emocional.

Além de diálogos e músicas, exercícios práticos também podem ajudar os jovens a melhorar suas habilidades no uso de conjunções. Por exemplo, peça que completem frases como “Eu gosto de chocolate, ___ prefiro sorvete” utilizando conjunções apropriadas como “mas” ou “porém”. Estes exercícios, além de serem divertidos, fortalecem o aprendizado e promovem a utilização correta das conjunções em suas próprias comunicações.

Dicas para Usar Conjunções na Prática

O uso eficaz de conjunções é fundamental para a construção de frases coesas e significativas. Para jovens que desejam aprimorar essa habilidade, é essencial praticar de maneira divertida e envolvente. Algumas atividades sugeridas incluem jogos de palavras e desafios de escrita, que podem estimular a criatividade e o raciocínio lógico. Por exemplo, um jogo de cartas pode incluir diferentes conjunções, e os participantes devem formar frases utilizando as palavras apresentadas, o que promove uma prática lúdica e significativa.

Além disso, incentivo à leitura pode ser uma estratégia eficaz para observar como as conjunções são utilizadas em contextos diversos. Livros, artigos e histórias em quadrinhos oferecem ricas fontes de exemplos práticos. Ao ler, os jovens podem identificar diferentes tipos de conjunções e analisar sua função nas frases e no texto como um todo, o que ajuda a internalizar essas estruturas. Após a leitura, uma atividade de reescrita pode ser proposta, onde os jovens devem recriar trechos do texto original utilizando variações de conjunções, incentivando a flexibilidade no uso linguístico.

Outro aspecto importante é a variedade. A repetição das mesmas conjunções pode tornar a linguagem monótona; portanto, é crucial diversificar. Os jovens podem criar um mini-dicionário de conjunções, buscando sinônimos e expressões equivalentes que podem substituir as conjunções mais comuns. Essa prática não apenas enriquece o vocabulário, mas também reforça a compreensão do papel que cada conjunção desempenha na fluência do discurso.

Por fim, incorporar exercícios de escrita onde os jovens devem construir textos breves ou diálogos com o uso consciente de diversas conjunções pode ser extremamente benéfico. Essa prática não só aprimora a habilidade linguística, mas também confere maior expressividade às ideias apresentadas.

 

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PREPOSIÇÃO

O que são Preposições?

As preposições são palavras que desempenham um papel fundamental na estruturação das frases em português. Sua principal função é estabelecer relações entre diferentes elementos dentro de uma oração, conectando substantivos, pronomes e outros componentes da língua. Dessa forma, elas garantem a coesão e a clareza na comunicação, permitindo que os falantes articulem ideias de maneira efetiva.

Na língua portuguesa, as preposições podem ser consideradas como pontes que conectam palavras e expressões, elucidando suas relações de temporidade, lugar, modo, causa e condição. Exemplos de preposições comuns incluem “de”, “a”, “com”, “em”, “para”, entre outras. Ao analisarmos a frase “O livro está sobre a mesa”, a preposição “sobre” é crucial para indicar a posição do livro em relação à mesa, demonstrando como esses conectores são essenciais para a compreensão da mensagem.

Além disso, as preposições podem variar em sua utilização, podendo ser simples ou formadas por locuções prepositivas. Por exemplo, “pelo” representa a contração da preposição “por” com o artigo “o”, enquanto “durante” é uma locução prepositiva que expressa um período de tempo. É importante ressaltar que preposições não possuem um significado próprio, mas adquirem sentido em função dos elementos que conectam, o que torna seu uso crucial na construção de frases claras e coerentes.

Em suma, as preposições são indispensáveis na linguagem, pois facilitam a articulação de ideias e a clareza nas comunicações cotidianas. Dominá-las é fundamental para uma comunicação eficaz na língua portuguesa, uma vez que ajudam a estruturar pensamentos e relacionar conceitos de forma precisa.

Classificação das Preposições

As preposições são palavras fundamentais que estabelecem relações entre diferentes elementos dentro de uma oração. Na língua portuguesa, elas são classificadas em duas categorias principais: preposições simples e preposições compostas. Entender essa classificação é essencial para dominar a estrutura da língua e evitar erros comuns na utilização das preposições.

As preposições simples são aquelas que são formadas por uma única palavra. Exemplos notáveis incluem “a”, “de”, “em”, “para” e “com”. Essas preposições funcionam como conectores que ligam substantivos, pronomes e frases dentro de um contexto, esclarecendo a relação entre eles. Por exemplo, na frase “Ela foi ao mercado”, a preposição “a” indica a direção da ação, esclarecendo onde a pessoa está indo.

Por outro lado, as preposições compostas são formadas por duas ou mais palavras. Exemplos incluem “junto a”, “em frente de”, “à medida que” e “por causa de”. Essas preposições são frequentemente usadas para expressar relações mais complexas. Por exemplo, na frase “Ele ficou em frente ao computador”, “em frente de” indica a posição de um objeto em relação a outro.

Adicionalmente, algumas preposições podem causar confusão devido ao seu uso em contextos específicos. Por exemplo, a diferença entre “a” e “para” pode ser sutil mas significativa. Para evitar erros comuns, é importante compreender o significado e a função de cada preposição em diferentes situações. Ao utilizar corretamente as preposições, a clareza e a precisão da comunicação são aprimoradas, facilitando a compreensão entre os falantes da língua portuguesa.

Uso das Preposições em Contextos Cotidianos

No cotidiano, as preposições desempenham um papel crucial na construção de significados, conectando palavras e ideias de forma coesa. O entendimento adequado dessas pequenos, mas poderosos, elementos linguísticos é essencial para garantir uma comunicação clara e eficaz. Considerando diálogos comuns, a frase “Vou ao mercado com meu amigo” ilustra perfeitamente o uso da preposição “a” para denotar direção. Por outro lado, ao dizer “Ele gosta de ler livros”, a preposição “de” é utilizada para indicar a preferência do sujeito.

É importante notar que a naturalidade no uso das preposições se reflete em expressões do dia a dia. Em situações cotidianas, como “Ela mora perto da escola”, a preposição “perto” auxilia na localização do sujeito em relação a um ponto de referência. O uso correto das preposições nesse contexto demonstra o valor dessas palavras em descrever a realidade de forma mais precisa. Entretanto, erros comuns, como “Ele foi na festa”, em vez de “Ele foi à festa”, podem comprometer a clareza da comunicação. Isso ocorre porque a preposição ‘a’ deve ser usada em situações que mostram movimento ou destino.

Para aumentar a fluidez e a naturalidade no uso das preposições, é valioso praticar por meio da leitura e da escuta atenta de diálogos em português. A imersão em contextos variados, como filmes, música e conversas informais, pode ajudar a internalizar os padrões corretos. Além disso, ao redigir, é aconselhável revisar as frases e buscar alternativas para evitar repetições que possam soar artificiais. A diversidade no uso das preposições não apenas enriquece a comunicação, mas também favorece a compreensão mútua entre os interlocutores.

Exercícios Práticos para Fixação

Para solidificar o conhecimento adquirido sobre preposições na língua portuguesa, apresentamos uma série de exercícios práticos. Estes exercícios foram desenvolvidos para ajudar os leitores a praticar e entender de forma mais eficaz a utilização das preposições em diferentes contextos. Abaixo, você encontrará alguns tipos de atividades que variam em complexidade e abordagens.

1. Preencha as lacunas: Complete as frases a seguir usando as preposições adequadas:

  • Eu gosto de ler livros ___ a noite.
  • Ela foi ___ casa de sua amiga.
  • Estudamos ___ matemática e português.

2. Identifique os erros: Leia as frases abaixo e identifique as preposições que estão utilizadas de forma incorreta:

  • ( ) Ele chegou a casa mais tarde do que o esperado.
  • ( ) A professora falou sobre o projeto durante a aula.
  • ( ) Nós vamos na festa de aniversário amanhã.

3. Reescreva as frases: Reescreva as seguintes frases substituindo as preposições que não estão corretas:

  • O livro está em cima da mesa.
  • Vamos estudar antes do jantar.
  • Acordei com um som estranho.

Após realizar os exercícios, você pode comparar suas respostas com as soluções a serem apresentadas em uma seção posterior. Isso permitirá que você avalie seu progresso e identifique áreas que requerem mais atenção. A prática contínua é essencial para alcançar um domínio sólido sobre as preposições e suas nuances na comunicação escrita e falada.

 

 

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VERBO

Verbos Regulares

Os verbos regulares em português são aqueles que seguem um padrão previsível de conjugação nas suas diferentes formas. Este tipo de verbo é essencial para a estrutura da língua, pois sua regularidade facilita a aprendizagem e a comunicação. Os verbos regulares se dividem em três conjugações, que são classificadas de acordo com a terminação do verbo na sua forma infinitiva, sendo estas: -ar, -er e -ir.

Por exemplo, um verbo da primeira conjugação, como “amar”, segue um padrão claro em tempos verbais, como o presente do indicativo: eu amo, tu amas, ele ama, nós amamos, vós amais, eles amam. Esse mesmo conceito se aplica a verbos da segunda e terceira conjugações, como “comer” e “partir”, que apresentam suas respectivas formas como eu como, tu comes, ele come, nós comemos, vós comeis, eles comem; e eu parto, tu partes, ele parte, nós partimos, vós partis, eles partem.

Além disso, os verbos regulares mantêm uma estrutura coerente na formação de suas formas nominais, como o gerúndio e o particípio. O gerúndio de um verbo regular da primeira conjugação, por exemplo, é formado substituindo a terminação -ar por -ando, resultando em “amando”. Da mesma forma, o particípio é gerado através da adição de -ado, como em “amado”. Para verbs da segunda e terceira conjugação, o gerúndio termina em -endo e -indo, respectivamente, enquanto o particípio se transforma em -ido.

Portanto, ao aprender verbos regulares, é possível observar a simplicidade e a regularidade que tornam o processo de conjugação mais acessível aos falantes de português, permitindo uma comunicação clara e eficiente.

Verbos Irregulares

No idioma português, os verbos irregulares constituem um grupo que se destaca por não seguir as regras padrão de conjugação. Essa irregularidade pode ser observada em diferentes tempos verbais e formas nominais, resultando em variações que podem confundir, especialmente para aqueles que estão aprendendo a língua. O conhecimento sobre os verbos irregulares é essencial, pois eles são amplamente utilizados na comunicação cotidiana e em contextos formais.

Os verbos irregulares mais conhecidos incluem “ir”, “ser”, “ter” e “fazer”, que apresentam formas próprias em diversos tempos verbais. Por exemplo, o verbo “ir” se conjuga como “vou”, “vais”, “vai”, “vamos”, “ides” e “vão” no presente do indicativo. Essa singularidade aparece também em outros tempos, como o pretérito perfeito, onde “ir” é conjugado como “fui”, “foste”, “foi”, “fomos”, “fostes” e “foram”. Esses exemplos ilustram como a irregularidade dos verbos pode criar desafios na formação e compreensão de frases.

Outro exemplo notável é o verbo “ser”, que embora tenha um padrão de conjugação, exibe irregularidades em suas formas. No presente do indicativo, este verbo é conjugado como “sou”, “és”, “é”, “somos”, “sois” e “são”. Na forma do pretérito perfeito, as formas conjugadas são “fui”, “foste”, “foi”, “fomos”, “fostes” e “foram”. Observe que a irregularidade se repete, demonstrando a importância de familiarizar-se com essas exceções.

As diferenças nas conjugações dos verbos irregulares não apenas ilustram a riqueza do português, mas também oferecem um aspecto desafiador para falantes não nativos. A prática e a exposição constante ao idioma são fundamentais para dominar esses verbos irregulares, permitindo uma comunicação mais fluente e eficaz.

Verbos Abundantes, Anômalos e Defectivos

No estudo dos verbos na língua portuguesa, encontramos três categorias que se destacam pela sua peculiaridade: os verbos abundantes, anômalos e defectivos. Cada um desses grupos apresenta características únicas que influenciam a forma como um verbo é utilizado em diferentes contextos.

Os verbos abundantes são aqueles que se destacam por possuírem mais de uma forma para um mesmo tempo verbal. Por exemplo, o verbo “encher” apresenta duas formas no passado: “encheu” e “encheu-se”. Esta riqueza de formas permite que os falantes escolham a que melhor agrada ou se adapta ao contexto. Contudo, essa variação também pode gerar confusão, especialmente para aqueles que estão aprendendo a língua. Vale ressaltar que essas formas não são apenas variações estilísticas; algumas podem ser mais apropriadas em determinados registros, tornando a compreensão desse tipo de verbo essencial para a fluência.

Por outro lado, os verbos anômalos são aqueles cuja conjugação não segue os padrões regulares da língua. Um exemplo clássico é o verbo “ser”, que possui formas distintas que não podem ser facilmente deduzidas. Por exemplo, na primeira pessoa do presente do indicativo, utilizamos “eu sou”, enquanto que no passado se usa “eu fui”. Essa irregularidade desafia os falantes e aprendizes de português, uma vez que a conjugação anônima frequentemente foge ao que se espera em outros verbos.

Por fim, existem os verbos defectivos, que são aqueles que não são usados em todos os tempos ou modos verbais. Estruturalmente, estes verbos podem ser limitados por razões de uso comum ou até mesmo por questões semânticas; por exemplo, o verbo “abolir” não é utilizado no passado e no futuro, mas sim apenas em presente, como em “eu abolo”. Compreender as especificidades dos verbos defectivos é fundamental, pois ajuda a evitar construções gramaticais erradas e enriquece a comunicação na língua.

Exemplos de Conjugações e Formas Nominais

Os verbos na língua portuguesa apresentam uma diversidade de conjugações que são essenciais para a construção de frases e a expressão de ideias. Para ilustrar melhor essa variedade, vamos analisar alguns exemplos de diferentes tipos de verbos, como regulares, irregulares, abundantes, anômalos e defectivos, além de explorar as formas nominais, incluindo o infinitivo, gerúndio e particípio.

Começamos pelos verbos regulares, que seguem um padrão previsível nas suas conjugações. Por exemplo, o verbo “amar” conjuga-se da seguinte forma: eu amo, tu amas, ele ama, nós amamos, vós amais, eles amam. O seu infinitivo permanece “amar”, enquanto o gerúndio é “amando” e o particípio é “amado”. A regularidade desses verbos facilita o aprendizado das conjugações.

Em contraste, os verbos irregulares não seguem padrões fixos. O verbo “fazer” exemplifica essa particularidade, tendo formas como eu faço, tu fazes, ele faz, nós fazemos, vós fazeis, eles fazem. O infinitivo é “fazer”, o gerúndio “fazendo” e o particípio “feito”. Esta irregularidade muitas vezes desafia aprendizes de português, mas é uma parte importante do domínio do idioma.

Os verbos abundantes, por sua vez, apresentam mais de uma forma para um mesmo tempo verbal. Um exemplo é o verbo “pagar”, que pode ser conjugado como “pago” ou “pagado”. As formas nominais aqui também incluem “pagando” e “pagamento”. No caso dos verbos anômalos, como “ser” e “ir”, encontramos seus próprios desafios de conjugação, com variações que são únicas e precisam ser memorizadas.

Finalmente, os verbos defectivos podem faltar em algumas conjugações, como o verbo “chover”, que apenas aparece nas formas “chove” e “chovendo”. A exploração destes exemplos e formas nominais tem um papel fundamental para enriquecer o entendimento das conjug ações verbais na língua portuguesa, oferecendo um panorama abrangente e ilustrativo que favorece tanto o aprendizado quanto a prática do idioma.

 

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PRONOME

O que são pronomes?

Os pronomes são palavras que desempenham um papel fundamental na estrutura da língua portuguesa. Eles são utilizados para substituir ou acompanhar os substantivos, possibilitando que a comunicação seja mais eficiente e evitando repetições desnecessárias. Ao utilizar pronomes, é possível referir-se a pessoas, objetos, lugares ou situações sem nomeá-los diretamente, o que contribui para uma melhor fluência na fala e escrita.

Na língua portuguesa, existem diferentes tipos de pronomes, cada um com sua função específica. Os pronomes pessoais, por exemplo, são usados para indicar as pessoas do discurso. Eles se dividem em pronomes do caso reto (eu, tu, ele, nós, vós, eles) e pronomes do caso oblíquo (me, te, se, nos, vos, lhe, lhes). Esse tipo de pronome é essencial para a identificação e a referência aos interlocutores em uma conversa.

Outra categoria importante são os pronomes possessivos, que expressam posse, como meu, seu, nosso, entre outros. Já os pronomes demonstrativos, tais como este, esse e aquele, são utilizados para indicar a localização ou a proximidade de algo em relação ao falante. Além disso, os pronomes indefinidos (alguém, ninguém, tudo) e os pronomes interrogativos (quem, o que, qual) são indispensáveis para fazer perguntas e generalizações.

Os pronomes, portanto, têm um impacto significativo na coesão e coerência do discurso. Ao evitarem a repetição de substantivos, eles tornam as frases mais claras e concisas, facilitando a compreensão do leitor ou ouvinte. Em suma, o entendimento e o uso correto dos pronomes são essenciais para aprimorar a comunicação na língua portuguesa.

Classificação dos pronomes

A classificação dos pronomes na língua portuguesa é fundamental para a compreensão de sua funcionalidade e diversidade. Os pronomes podem ser categorizados em várias classes, cada uma desempenhando um papel específico na estrutura da frase. A primeira categoria é a dos pronomes pessoais, que se dividem em sujeitos e objetos. Os pronomes pessoais do caso reto, como “eu”, “tu”, “ele”, “nós” e “vós”, representam os sujeitos da oração, enquanto os pronomes do caso oblíquo, como “me”, “te”, “se”, “nos” e “vos”, são utilizados como objetos.

Em seguida, temos os pronomes possessivos, que expressam posse. Exemplos incluem “meu”, “teu”, “seu”, “nosso” e “vosso”. Esses pronomes variam de acordo com o gênero e o número do substantivo que acompanham, ajudando a indicar a quem pertence algo em uma comunicação. Por exemplo, em “minha casa”, “minha” é um pronome possessivo que determina a posse do substantivo “casa”.

Os pronomes demonstrativos são outra categoria importante, usados para indicar a localização de algo em relação à fala. “Este”, “essa”, “aquele”, entre outros, ajudam a referir-se a elementos específicos no discurso, como em “este livro” ou “aquele filme”.

Os pronomes indefinidos são utilizados para referir-se a seres ou coisas de forma vaga, como “alguém”, “ninguém”, “todos” e “algum”. Eles expressam incertezas ou generalizações, sendo úteis em contextos mais amplos.

Na classe dos pronomes relativos, “que”, “quem”, “cujo” são usados para introduzir orações subordinadas, permitindo que o falante construa frases complexas que trazem mais informações.

Por último, existem os pronomes interrogativos, que são utilizados em perguntas, como “quem”, “o que”, “qual”. Estes pronomes são essenciais em diálogos e questionamentos, adicionando clareza e direcionalidade nas interações. A familiaridade com essas categorias de pronomes é crucial para o uso correto da língua portuguesa, proporcionando uma comunicação mais efetiva e apurada.

Uso dos pronomes na prática

Os pronomes são elementos essenciais da língua portuguesa que desempenham um papel crucial na construção de frases e na fluidez da comunicação. Utilizados corretamente, eles ajudam a evitar repetições e a conferir clareza ao discurso. Na prática, é importante observar como os pronomes pessoais, possessivos, demonstrativos e relativos se comportam nas interações diárias.

Para ilustrar, consideremos o uso do pronome pessoal “ele”. Em uma conversa, ao mencionar uma pessoa pela primeira vez, é ideal usar o nome dela: “João foi ao mercado.” Posteriormente, ao continuar a narração, pode-se empregar o pronome: “Ele comprou frutas.” Isso evita a repetição de “João”, tornando a fala mais fluida. Exercícios práticos podem ser feitos, como reescrever textos em que os nomes são repetidos, substituindo-os por pronomes adequados.

A concordância entre o pronome e o substantivo ao qual se refere é outro ponto importante. Por exemplo, ao se referir a um grupo, deve-se utilizar pronomes adequados, como “eles” para um grupo masculino ou misto, e “elas” para um grupo feminino. Um erro comum é a confusão entre o uso dos pronomes, especialmente em frases onde o gênero e o número não coincidem. Isso pode levar a ambiguidades e falta de clareza na comunicação.

Além disso, os pronomes demonstrativos, como “este”, “essa” e “aquele”, são fundamentais para fazer referências precisas a objetos, pessoas ou ideias. É recomendável que os falantes prestem atenção ao contexto para escolher o pronome adequado. Exercitar a identificação e a utilização correta de pronomes em frases pode contribuir significativamente para uma melhor comunicação no cotidiano.

Erros comuns e como evitá-los

O uso inadequado dos pronomes na língua portuguesa é um desafio frequente, resultando em erros que podem comprometer a clareza e eficácia da comunicação. Um dos deslizes mais comuns é a confusão entre pronomes pessoais e possessivos. Por exemplo, pessoas frequentemente erram ao usar “meu” no lugar de “mim” ou vice-versa, impacto que pode ser minimizado com uma compreensão mais clara das suas funções. Pronomes pessoais servem para substituir substantivos e referem-se aos falantes, enquanto os pronomes possessivos indicam posse e são usados para qualificar substantivos.

Além disso, a concordância dos pronomes com os substantivos a que se referem é uma questão que merece atenção. Um erro típico ocorre quando se usa um pronome no plural que não concorda com o substantivo no singular, como em “as pessoas que esqueceram os seus compromisso.” A forma correta seria “os seus compromissos.” Para evitar tais equívocos, é fundamental atentar-se à concordância entre os pronomes e os substantivos, tanto em número quanto em gênero.

Outras armadilhas incluem o uso incorreto de pronomes relativos, como “que”, “quem” e “cujo”. A escolha errada pode resultar em ambiguidades e incompreensões. Para melhorar a precisão, recomenda-se revisar o contexto em que esses pronomes estão inseridos, garantindo que a referência esteja clara e correta. Além do estudo e prática, a leitura frequente e a escrita cuidadosa ajudam a internalizar as regras sobre pronomes, contribuindo para um uso mais apropriado.

Em suma, a consciência sobre os erros mais comuns no uso dos pronomes, acompanhada de práticas consistentes de escrita e revisão, é essencial para aprimorar a comunicação e prevenir mal-entendidos. Com atenção e estudo, a importância dos pronomes se torna evidente, resultando em uma comunicação mais eficaz e clara.

 

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ADJETIVO

O que são Adjetivos?

Os adjetivos são uma classe gramatical fundamental na língua portuguesa, desempenhando um papel crucial na descrição e qualificação de substantivos. Sua função principal é caracterizar ou qualificar os nomes, fornecendo informações adicionais que enriquecem a compreensão do que está sendo mencionado. Por exemplo, na frase “O carro vermelho é rápido”, o adjetivo “vermelho” descreve a cor do carro, enquanto “rápido” indica uma qualidade do mesmo. Dessa forma, os adjetivos atuam como elementos que aumentam a expressividade das frases, permitindo que o falante ou o escritor forneça detalhes sobre o objeto, pessoa ou ideia em questão.

Além de qualificações, os adjetivos também podem ser utilizados para indicar estados ou condições. Assim, expressões como “Ela está feliz” ou “O céu está nublado” mostram como os adjetivos ajudam a transmitir sentimentos e descrições situacionais. A presença de adjetivos permite que a comunicação seja mais clara, já que eles transformam informações simples em mensagens mais completas e matizadas.

Essas palavras podem ser flexionadas em gênero, número e grau, o que as torna ainda mais versáteis na construção de frases. Por exemplo, o adjetivo “interessante” pode ser utilizado como “interessantes” para se referir a múltiplas coisas, e pode ser intensificado para “muito interessante” ou “mais interessante”. Essa flexibilidade é fundamental para adicionar riqueza e precisão à linguagem. Assim, os adjetivos não apenas ajudam na formação de estruturas gramaticais, mas também estimulam a criatividade e a clareza nas expressões orais e escritas.

Classificação dos Adjetivos

A classificação dos adjetivos na língua portuguesa é fundamental para compreender sua função e uso correto em uma frase. Os adjetivos podem ser categorizados de diversas formas, sendo as mais comuns os adjetivos qualificativos, possessivos, demonstrativos, indefinidos, numerais e interrogativos. Cada um desses tipos de adjetivos desempenha um papel específico na construção do significado e na descrição de substantivos.

Os adjetivos qualificativos são os mais comuns e procurados na língua. Eles são utilizados para expressar características ou qualidades de um substantivo, como em “casa grande” ou “carro rápido”. Esses adjetivos podem ser utilizados em diferentes graus, como comparativo e superlativo, permitindo uma descrição mais rica e variada.

Em seguida, temos os adjetivos possessivos, que indicam a quem pertence algo. Exemplos incluem “meu”, “seu” e “dela”, que informam sobre a posse e o relacionamento entre pessoas e objetos. Por sua vez, os adjetivos demonstrativos, como “este”, “esse” e “aquele”, são usados para indicar a localização ou proximidade em relação ao falante.

Os adjetivos indefinidos são utilizados para expressar uma quantidade imprecisa ou indeterminada, como “algum”, “muitos” e “poucos”. Os adjetivos numerais, por sua vez, fornecem informações numéricas sobre os substantivos, seja de forma cardinal (“um”, “dois”) ou ordinal (“primeiro”, “segundo”). Por fim, os adjetivos interrogativos, como “qual” e “quanto”, são empregados em perguntas para especificar ou explorar informações sobre os substantivos.

Compreender essas classificações permite uma maior clareza na comunicação e enriquece a expressão verbal e escrita, facilitando a articulação de ideias e sentimentos. Cada tipo de adjetivo possui sua relevância e aplicabilidade, contribuindo assim para uma linguagem mais precisa e eficaz.

Acordo e Flexão dos Adjetivos

Os adjetivos desempenham um papel crucial na língua, principalmente por sua capacidade de modificar substantivos e, assim, enriquecer o significado das frases. A concordância e flexão dos adjetivos envolvem algumas regras essenciais que garantem a correção gramatical no uso da língua. Em português, os adjetivos apresentam flexão tanto em gênero quanto em número. Isso implica que um adjetivo deverá concordar com o substantivo a que se refere, ajustando-se, portanto, ao gênero (masculino ou feminino) e ao número (singular ou plural).

Por exemplo, quando um adjetivo modifica um substantivo masculino singular, como “carro”, dizem que o adjetivo deve assumir a forma masculina singular também, resultando em “carro rápido”. Se o substantivo modificar um feminino singular como “menina”, o adjetivo deverá ser flexionado para a forma feminina, resultando em “menina rápida”. Em relação ao número, o mesmo princípio se aplica: para um substantivo masculino plural, como “carros”, o adjetivo também deve estar no plural, ou seja, “carros rápidos.” Similarmente, para um substantivo feminino plural como “meninas”, a forma correta seria “meninas rápidas”.

É importante reconhecer as exceções e nuances que podem ocorrer no uso dos adjetivos. Por exemplo, palavras como “fácil”, que não flexionam em gênero, mas podem ser pluralizadas para “fáceis”. Outro ponto a destacar é a necessidade de cuidado com erros comuns que ocorrem nessa flexão. A utilização inadequada de formas singulares e plurais, ou a falta de concordância em gênero, pode resultar em construções gramaticais incorretas e dificultar a compreensão do discurso.

Assim, entender as regras de acordo e flexão dos adjetivos é fundamental para o domínio da língua portuguesa e aprimora habilidades de comunicação eficaz.

Uso Criativo dos Adjetivos na Escrita

Os adjetivos desempenham um papel fundamental na escrita criativa, pois oferecem uma maneira de enriquecer as descrições e apelo emocional de narrativas. O uso apropriado de adjetivos pode transformar frases comuns em passagens memoráveis, criando imagens vívidas na mente do leitor. Ao descrever um cenário, por exemplo, em vez de utilizar termos vagos como “bonito”, um autor pode optar por adjetivos mais específicos, como “deslumbrante” ou “sublime”, que evocam uma sensação mais profunda e impactante.

Uma abordagem eficaz ao selecionar adjetivos é considerar a precisão e a relevância de cada palavra. Ao invés de se apoiar em um repertório limitado e clichê de adjetivos, um escritor pode explorar sinônimos e variações que melhor se ajustem ao tom e contexto da narrava. Isso não apenas evita a repetição excessiva, mas também permite uma maior expressividade. Por exemplo, ao descrever um personagem, adjetivos como “enigmático”, “carismático” ou “intrigante” podem oferecer uma compreensão mais rica da personalidade, diferenciando-o de um arquétipo genérico.

Além disso, o uso excessivo ou vago de adjetivos pode resultar em um texto redundante e enfadonho. É imperativo que autores sejam estratégicos na forma como incorporam adjetivos em suas obras. Uma técnica recomendada é o método “show, don’t tell”, que sugere a utilização de descrições que permitem que o leitor experimente a cena por conta própria, ao invés de simplesmente informar. Por exemplo, ao invés de dizer “a casa era velha”, um autor pode descrever “a casa exibia janelas empoeiradas e paredes desgastadas pelo tempo”, criando um ambiente mais imersivo.

Passagens literárias ricas em adjetivos bem escolhidos oferecem um exemplo de como esse detalhe pode transformar a narração. Autores renomados utilizam adjetivos não apenas como acessórios, mas como pilares na construção de suas histórias, reforçando a importância de um uso criativo e eficaz dessas palavras.

 

 

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LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE TEXTO

A leitura e interpretação de texto é a habilidade de compreender e extrair sentido de um texto, considerando o contexto e a intenção do autorÉ uma capacidade que se desenvolve com a prática. 

Leitura e interpretação de texto
O que é
Compreender o que está escrito, além do que está explícito
Importância
Desenvolve o pensamento crítico, aumenta o vocabulário e ajuda a adquirir novos conhecimentos
Como melhorar
Leia com atenção, releia o texto, questione o autor, elabore resenhas

Dicas para a interpretação de texto: 

  • Leia pausadamente e todo o texto
  • Sublinhe palavras e termos técnicos
  • Releia o texto e anote palavras desconhecidas
  • Separe o texto em parágrafos e elabore uma pergunta para cada um
  • Questione a forma como o autor se expressou
  • Reescreva o conteúdo lido
  • Diferencie fatos de opiniões

 

A interpretação de texto pode ser aplicada a diversos tipos de textos, como os escritos, os visuais, os auditivos e os orais. 

Para praticar a interpretação de texto, você pode: Ler tirinhas e charges, Elaborar resenhas, Praticar diferentes formas de leitura, Resolver exercícios de interpretação de texto.
A interpretação do texto é um processo de leitura e releitura do texto. Isso porque muitas vezes perdemos alguns dados durante a primeira leitura, então é natural que precisemos reler o texto duas ou até mais vezes, com bastante atenção, para captarmos suas principais ideias.
Como fazer uma boa leitura e interpretação de texto?

Para fazer uma boa leitura e interpretação de um texto, você pode:

  • Ler com calma e atenção
  • Identificar as ideias principais
  • Questionar o que lê
  • Anotar as palavras que não conhece
  • Ler e reler o texto
  • Considerar o contexto em que o texto foi produzido
  • Reformular as ideias do texto com suas próprias palavras
  • Fazer marcações no texto
  • Ler mais de uma vez
  • Fazer um resumo
Algumas técnicas de leitura:
  • Ler diagonalmente, ou seja, skimming, para absorver o conteúdo geral
  • Buscar apenas as informações que parecem ser mais relevantes para responder às perguntas
  • Fazer um paráfrase-esquema, que apresenta o esqueleto do texto em tópicos ou em pequenas frases

Outras dicas:

  • Procure o significado das palavras no dicionário
  • Tenha paciência
  • Mantenha a concentração
  • Compreenda a linguagem do texto
  • Leia até sobre temas que você não tem tanto interesse
  • Leia devagar e sem parar na primeira vez
  • Leia livros de papel ou imprima as explicações
  • Faça anotações à mão

QUESTÃO 1 

(Enem)

Testes

Dia desses resolvi fazer um teste proposto por um site da internet. O nome do teste era tentador: “O que Freud diria de você”. Uau. Respondi a todas as perguntas e o resultado foi o seguinte: “Os acontecimentos da sua infância a marcaram até os doze anos, depois disso você buscou conhecimento intelectual para seu amadurecimento”. Perfeito! Foi exatamente o que aconteceu comigo. Fiquei radiante: eu havia realizado uma consulta paranormal com o pai da psicanálise, e ele acertou na mosca.

Estava com tempo sobrando, e curiosidade é algo que não me falta, então resolvi voltar ao teste e responder tudo diferente do que havia respondido antes. Marquei umas alternativas esdrúxulas, que nada tinham a ver com minha personalidade. E fui conferir o resultado, que dizia o seguinte: “Os acontecimentos da sua infância a marcaram até os 12 anos, depois disso você buscou conhecimento intelectual para seu amadurecimento”.

MEDEIROS, M. Doidas e santas. Porto Alegre, 2008 (adaptado).

Quanto às influências que a internet pode exercer sobre os usuários, a autora expressa uma reação irônica no trecho:

A) “Marquei umas alternativas esdrúxulas, que nada tinham a ver”.

B) “Os acontecimentos da sua infância a marcaram até os doze anos”.

C) “Dia desses resolvi fazer um teste proposto por um site da internet”.

D) “Respondi a todas as perguntas e o resultado foi o seguinte”.

E) “Fiquei radiante: eu havia realizado uma consulta paranormal com o pai da psicanálise”.

 

QUESTÃO 2 

(Enem)

Infográfico em uma questão do Enem sobre interpretação de texto.

COSTA, C. Superinteressante. Fev. 2011 (adaptado).

Os amigos são um dos principais indicadores de bem-estar na vida social das pessoas. Da mesma forma que em outras áreas, a internet também inovou as maneiras de vivenciar a amizade. Da leitura do infográfico, depreendem-se dois tipos de amizade virtual, a simétrica e a assimétrica, ambas com seus prós e contras. Enquanto a primeira se baseia na relação de reciprocidade, a segunda

A) reduz o número de amigos virtuais, ao limitar o acesso à rede.

B) parte do anonimato obrigatório para se difundir.

C) reforça a configuração de laços mais profundos de amizade.

D) facilita a interação entre pessoas em virtude de interesses comuns.

E) tem a responsabilidade de promover a proximidade física.

QUESTÃO 3

(Enem)

Nós, brasileiros, estamos acostumados a ver juras de amor, feitas diante de Deus, serem quebradas por traição, interesses financeiros e sexuais. Casais se separam como inimigos, quando poderiam ser bons amigos, sem traumas. Bastante interessante a reportagem sobre separação. Mas acho que os advogados consultados, por sua competência, estão acostumados a tratar de grandes separações. Será que a maioria dos leitores da revista tem obras de arte que precisam ser fotografadas antes da separação? Não seria mais útil dar conselhos mais básicos? Não seria interessante mostrar que a separação amigável não interfere no modo de partilha dos bens? Que, seja qual for o tipo de separação, ela não vai prejudicar o direito à pensão dos filhos? Que acordo amigável deve ser assinado com atenção, pois é bastante complicado mudar suas cláusulas? Acho que essas são dicas que podem interessar ao leitor médio.

Disponível em: http://revistaepoca.globo.com. Acesso em: 26 fev. 2012 (adaptado).

O texto foi publicado em uma revista de grande circulação na seção de carta do leitor. Nele, um dos leitores manifesta-se acerca de uma reportagem publicada na edição anterior. Ao fazer sua argumentação, o autor do texto

A) faz uma síntese do que foi abordado na reportagem.

B) discute problemas conjugais que conduzem à separação.

C) aborda a importância dos advogados em processos de separação.

D) oferece dicas para orientar as pessoas em processos de separação.

E) rebate o enfoque dado ao tema pela reportagem, lançando novas ideias.

(Fumarc – Adaptada) Leia o texto a seguir para responder à questão.

QUESTÃO 4

Rapidinho

Todos nos beneficiamos e nos orgulhamos das conquistas da vida moderna, especialmente da crescente velocidade com que fazemos as coisas acontecerem. Mudanças que antigamente levavam séculos para se efetivarem agora podem ser realizadas em poucos anos, às vezes em poucos meses. Quando não em poucas semanas, ou até em poucos dias. Nas sociedades tradicionais, as normas de conduta, as leis, os costumes, o modo de se vestir, os estilos artísticos tinham uma extraordinária capacidade de perdurar. Tudo se modificava, é claro, mas sempre muito devagar. […]

Na utilização dos meios de comunicação, os mensageiros foram substituídos pelo telégrafo elétrico, que cedeu lugar ao telégrafo sem fio, ao telefone, à televisão, ao fax, ao e-mail e às maravilhas da eletrônica contemporânea. Não somos bobos, tratamos de aproveitar as possibilidades criadas por todos os novos recursos tecnológicos. Para que perder tempo? Se podemos fazer depressa o que os nossos antepassados só conseguiam fazer devagar, por que não haveríamos de acelerar nossas ações? Um dos expoentes do espírito pragmático da modernidade, o americano Benjamin Franklin, já ensinava no século XVIII: “Tempo é dinheiro”, time is money. […]

Dedicamo-nos, então, a uma frenética corrida contra os ponteiros do relógio. Para sermos eficientes, competitivos, apressamos cada vez mais nossos movimentos. Saímos de casa correndo para o trabalho, somos cobrados para dar conta correndo de nossas tarefas e — habituados à corrida — alimentamo-nos às pressas (ah, a chamada fast food!), para depois voltarmos, correndo, para casa. […]

Impõem-se, contudo, algumas perguntas: nas condições em que somos mais ou menos obrigados a viver, não estaremos, de qualquer maneira, pagando um preço altíssimo, mesmo se formos bons corredores e nos mostrarmos aptos para vencer? Os ritmos que nos são impostos e que aguçam algumas das nossas faculdades não resultam, ao mesmo tempo, num empobrecimento de alguns aspectos importantes da nossa sensibilidade e da nossa inteligência? A necessidade de assimilar com urgência as informações essenciais para a ação imediata não acarreta uma grave incapacidade de digerir conhecimentos sutis e complexos, cheios de caroços e mediações que, embora careçam de serventia direta, são imprescindíveis ao aprofundamento da minha compreensão da condição humana? Uma reflexão que se sabe condenada a desenvolver-se num exíguo prazo predeterminado não será, inevitavelmente, superficial? O pensamento que se formula rapidinho não tende a ser sempre meio oco?

Leandro Konder. InO Globo, 29/08/96.

Sobre a constituição do texto, é CORRETO afirmar que

A) em alguns trechos, há interlocução entre locutor e leitor.

B) nele predomina a linguagem oral.

C) o 1º parágrafo apresenta a ideia que será desenvolvida ao longo do texto.

D) o uso da 3ª pessoa do singular é predominante.

(Fumarc – Adaptada) Leia o texto a seguir para responder à questão.

QUESTÃO 5

Todos os sentimentos abaixo estão presentes no texto, EXCETO:

A) reflexão.

B) sarcasmo.

C) sensatez.

D) veracidade.

 

QUESTÃO 6

São consequências de “Tempo é dinheiro”, EXCETO:

A) A crescente velocidade com que fazemos as coisas acontecerem só nos traz benefícios.

B) Alimentamo-nos às pressas (ah, a chamada fast food!), para depois voltarmos, correndo, para casa.

C) Os ritmos que nos são impostos resultam, ao mesmo tempo, num empobrecimento de alguns aspectos importantes da nossa sensibilidade e da nossa inteligência.

D) Para sermos eficientes, competitivos, apressamos cada vez mais nossos movimentos.

 

QUESTÃO 7

Todas as constatações abaixo podem ser feitas com base no texto, EXCETO:

A) Ao acelerarmos nossas ações, conforme o pensamento de Benjamim Franklin, tornamo-nos eficientes, competitivos, apressamos cada vez mais nossos movimentos, pagando um preço altíssimo.

B) Ao assimilarmos com urgência as informações essenciais para uma ação imediata, deixamos de assimilar conhecimentos sutis e complexos que são imprescindíveis ao aprofundamento da compreensão da nossa condição humana.

C) Ao formularmos um pensamento rapidamente, a tendência é que ele seja mais superficial.

D) Ao refletirmos sobre um assunto num prazo curto e pré-determinado, a tendência é de esta reflexão ser, inevitavelmente, superficial.

 

QUESTÃO 8

(Enem)

Cartum de Caulos em uma questão do Enem sobre interpretação de texto.

CAULOS. Disponível em: www.caulos.com. Acesso em: 24 set. 2011.

O cartum faz uma crítica social. A figura destacada está em oposição às outras e representa a

A) opressão das minorias sociais.

B) carência de recursos tecnológicos.

C) falta de liberdade de expressão.

D) defesa da qualificação profissional.

E) reação ao controle do pensamento coletivo.

 

QUESTÃO 9

(Enem)

Charge do Will em uma questão do Enem sobre interpretação de texto.

WILL. Disponível em: www.willtirando.com.br. Acesso em: 7 nov. 2013.

Opportunity é o nome de um veículo explorador que aterrissou em Marte com a missão de enviar informações à Terra. A charge apresenta uma crítica ao(à)

A) gasto exagerado com o envio de robôs a outros planetas.

B) exploração indiscriminada de outros planetas.

C) circulação digital excessiva de autorretratos.

D) vulgarização das descobertas espaciais.

E) mecanização das atividades humanas.

 

QUESTÃO 10

(Concurso Público Nacional Unificado – Adaptada) Leia o texto a seguir para responder à questão.

A ciência e a tecnologia como estratégias de desenvolvimento

Um dos principais motores do avanço da ciência é a curiosidade humana, descompromissada de resultados concretos e livre de qualquer tipo de tutela ou orientação. A produção científica movida simplesmente por essa curiosidade tem sido capaz de abrir novas fronteiras do conhecimento, de nos tornar mais sábios e de, no longo prazo, gerar valor e mais qualidade de vida para o ser humano.

Por meio dos seus métodos e instrumentos, a ciência nos permite analisar o mundo ao redor e ver além do que os olhos podem enxergar. O empreendimento científico e tecnológico do ser humano ao longo de sua história é, sem dúvida alguma, o principal responsável por tudo que a humanidade construiu até aqui. Suas realizações estão presentes desde o domínio do fogo até as imensas potencialidades que derivam da moderna ciência da informação, passando pela domesticação dos animais, pelo surgimento da agricultura e da indústria modernas e, é claro, pela espetacular melhora da qualidade de vida de toda a humanidade no último século.

Além da curiosidade humana, outro motor importantíssimo do avanço científico é a solução de problemas que afligem a humanidade. Viver mais tempo e com mais saúde, trabalhar menos e ter mais tempo disponível para o lazer, reduzir as distâncias que nos separam de outros seres humanos — seja por meio de mais canais de comunicação ou de melhores meios de transporte — são alguns dos desafios e aspirações humanas para os quais, durante séculos, a ciência e a tecnologia têm contribuído. Elas são os fatores-chave para explicar a redução da mortalidade por várias doenças, como as doenças infecciosas, por exemplo, e o consequente aumento da longevidade dos seres humanos.

Apesar dos seus feitos extraordinários, a ciência e, principalmente, os investimentos públicos em ciência e tecnologia parecem enfrentar uma crise de legitimação social no mundo todo. Recentemente, Tim Nichols, um reconhecido pesquisador norte-americano, anunciou que seu livro The Death of Expertise, em português “A Morte da Expertise”, aborda a descrença do cidadão comum no conhecimento técnico e científico e, mais do que isso, um certo orgulho da própria ignorância sobre vários temas complexos, especialmente sobre qualquer coisa relativa às políticas públicas. Vários fenômenos sociais recentes, como o movimento antivacinas ou mesmo a desconfiança sobre a fatalidade do aquecimento global, apesar de todas as evidências científicas em contrário, parecem corroborar que a análise de Nichols está correta.

A despeito de a qualidade de vida de todos ter melhorado nos últimos séculos, em grande medida graças ao avanço científico e tecnológico, a desigualdade vem aumentando no período mais recente. Esse é um problema mundial, mas é mais agudo em países em desenvolvimento, como o Brasil, onde ainda abundam problemas crônicos do subdesenvolvimento, que vão desde o acesso à saúde e à educação de qualidade até questões ambientais e urbanas. É, portanto, nessa sociedade desigual, repleta de problemas, que a atividade científica e tecnológica precisa se desenvolver e se legitimar. Também é essa sociedade que decidirá, por meio dos seus representantes, o quanto dos seus recursos deverá ser alocado para a empreitada científica e tecnológica.

Portanto, a relação entre ciência, tecnologia e sociedade é muito mais complexa do que a pergunta simplória sobre qual seria a utilidade prática da produção científica. Ela passa por uma série de questões, tais como de que forma a ciência e as novas tecnologias afetam a qualidade de vida das pessoas e como fazer com que seus efeitos sejam os melhores possíveis? Quais são as condições sociais que limitam ou impulsionam a atividade científica? Como ampliar o acesso da população aos benefícios gerados pelo conhecimento científico e tecnológico? Em que medida o progresso científico e tecnológico contribui para mitigar ou aprofundar as desigualdades socioeconômicas? Em face das novas tecnologias, cada vez mais capazes de substituir o ser humano nas suas atividades repetitivas, como será o trabalho no futuro? Essas são questões cruciais para a ciência e a tecnologia nos dias de hoje.

Disponível em: https://www.ipea.gov.br/cts/pt/central-de-conteudo/artigos/artigos/116-a-ciencia-e-a-tecnologia-como-estrategia-de-desenvolvimento. Acesso em: 10 fev. 2024. Adaptado.

No desenvolvimento argumentativo do texto, os aspectos apontados como fomentadores do desenvolvimento científico e tecnológico são a

A) busca de melhor qualidade de vida e a incredulidade intelectual.

B) crise de legitimação social e os investimentos públicos em ciência.

C) curiosidade e a busca de solução dos problemas da humanidade.

D) desigualdade e a desconfiança do cidadão comum no conhecimento científico.

E) sabedoria dos pesquisadores e a utilização de métodos inovadores.

 

QUESTÃO 11

(Concurso Público Nacional Unificado – Adaptada) Leia o texto a seguir para responder à questão.

A ciência e a tecnologia como estratégias de desenvolvimento

Um dos principais motores do avanço da ciência é a curiosidade humana, descompromissada de resultados concretos e livre de qualquer tipo de tutela ou orientação. A produção científica movida simplesmente por essa curiosidade tem sido capaz de abrir novas fronteiras do conhecimento, de nos tornar mais sábios e de, no longo prazo, gerar valor e mais qualidade de vida para o ser humano.

Por meio dos seus métodos e instrumentos, a ciência nos permite analisar o mundo ao redor e ver além do que os olhos podem enxergar. O empreendimento científico e tecnológico do ser humano ao longo de sua história é, sem dúvida alguma, o principal responsável por tudo que a humanidade construiu até aqui. Suas realizações estão presentes desde o domínio do fogo até as imensas potencialidades que derivam da moderna ciência da informação, passando pela domesticação dos animais, pelo surgimento da agricultura e da indústria modernas e, é claro, pela espetacular melhora da qualidade de vida de toda a humanidade no último século.

Além da curiosidade humana, outro motor importantíssimo do avanço científico é a solução de problemas que afligem a humanidade. Viver mais tempo e com mais saúde, trabalhar menos e ter mais tempo disponível para o lazer, reduzir as distâncias que nos separam de outros seres humanos — seja por meio de mais canais de comunicação ou de melhores meios de transporte — são alguns dos desafios e aspirações humanas para os quais, durante séculos, a ciência e a tecnologia têm contribuído. Elas são os fatores-chave para explicar a redução da mortalidade por várias doenças, como as doenças infecciosas, por exemplo, e o consequente aumento da longevidade dos seres humanos.

Apesar dos seus feitos extraordinários, a ciência e, principalmente, os investimentos públicos em ciência e tecnologia parecem enfrentar uma crise de legitimação social no mundo todo. Recentemente, Tim Nichols, um reconhecido pesquisador norte-americano, anunciou que seu livro The Death of Expertise, em português “A Morte da Expertise”, aborda a descrença do cidadão comum no conhecimento técnico e científico e, mais do que isso, um certo orgulho da própria ignorância sobre vários temas complexos, especialmente sobre qualquer coisa relativa às políticas públicas. Vários fenômenos sociais recentes, como o movimento antivacinas ou mesmo a desconfiança sobre a fatalidade do aquecimento global, apesar de todas as evidências científicas em contrário, parecem corroborar que a análise de Nichols está correta.

A despeito de a qualidade de vida de todos ter melhorado nos últimos séculos, em grande medida graças ao avanço científico e tecnológico, a desigualdade vem aumentando no período mais recente. Esse é um problema mundial, mas é mais agudo em países em desenvolvimento, como o Brasil, onde ainda abundam problemas crônicos do subdesenvolvimento, que vão desde o acesso à saúde e à educação de qualidade até questões ambientais e urbanas. É, portanto, nessa sociedade desigual, repleta de problemas, que a atividade científica e tecnológica precisa se desenvolver e se legitimar. Também é essa sociedade que decidirá, por meio dos seus representantes, o quanto dos seus recursos deverá ser alocado para a empreitada científica e tecnológica.

Portanto, a relação entre ciência, tecnologia e sociedade é muito mais complexa do que a pergunta simplória sobre qual seria a utilidade prática da produção científica. Ela passa por uma série de questões, tais como de que forma a ciência e as novas tecnologias afetam a qualidade de vida das pessoas e como fazer com que seus efeitos sejam os melhores possíveis? Quais são as condições sociais que limitam ou impulsionam a atividade científica? Como ampliar o acesso da população aos benefícios gerados pelo conhecimento científico e tecnológico? Em que medida o progresso científico e tecnológico contribui para mitigar ou aprofundar as desigualdades socioeconômicas? Em face das novas tecnologias, cada vez mais capazes de substituir o ser humano nas suas atividades repetitivas, como será o trabalho no futuro? Essas são questões cruciais para a ciência e a tecnologia nos dias de hoje.

Disponível em: https://www.ipea.gov.br/cts/pt/central-de-conteudo/artigos/artigos/116-a-ciencia-e-a-tecnologia-como-estrategia-de-desenvolvimento. Acesso em: 10 fev. 2024. Adaptado.

O principal recurso argumentativo utilizado no texto para defender a importância da ciência e da tecnologia como estratégias de desenvolvimento é a

A) citação de depoimentos de pesquisadores e estudiosos sobre a produção científica atual.

B) descrição de iniciativas para o atendimento às necessidades econômicas da população brasileira.

C) enumeração de benefícios do avanço científico e tecnológico para a humanidade.

D) utilização de vocabulário técnico como garantia de maior confiabilidade acadêmica.

E) referência aos movimentos negacionistas como frutos da baixa legitimação social da ciência na atualidade.

QUESTÃO 12

 

Na organização temática do texto, depois da referência à descrença do cidadão comum em relação ao conhecimento técnico e científico, desenvolve-se a ideia de que a(o)

A) criação de mais canais de comunicação e de melhores meios de transporte nos permite trabalhar menos e ter mais tempo para o lazer.

B) desigualdade social vem aumentando em países em desenvolvimento, apesar do avanço científico e tecnológico.

C) redução da mortalidade por doenças infecciosas tem como consequência o aumento da longevidade dos seres humanos.

D) empreendimento científico e tecnológico do ser humano é responsável por realizações, como o domínio do fogo.

E) surgimento da agricultura e da indústria modernas é fruto do desenvolvimento científico e tecnológico da humanidade.

 

QUESTÃO 13

De acordo com o texto, um problema crônico a ser enfrentado pela ciência e pela tecnologia nos países em desenvolvimento é a(o)

A) desigualdade social.

B) mecanização do trabalho.

C) redução da mortalidade.

D) movimento antivacina.

E) financiamento da pesquisa.

 

QUESTÃO 14

O referente do termo destacado em negrito está corretamente explicitado entre colchetes no seguinte trecho do

A) parágrafo 2 – “O empreendimento científico e tecnológico do ser humano ao longo de sua história é, sem dúvida alguma, o principal responsável por tudo que a humanidade construiu até aqui.” [empreendimento científico e tecnológico]

B) parágrafo 3 – “Elas são os fatores-chave para explicar a redução da mortalidade por várias doenças, como as doenças infecciosas, por exemplo, e o consequente aumento da longevidade dos seres humanos.” [desafios e aspirações humanas]

C) parágrafo 4 – “aborda a descrença do cidadão comum no conhecimento técnico e científico e, mais do que isso, um certo orgulho da própria ignorância sobre vários temas complexos” [conhecimento técnico e científico]

D) parágrafo 5 – “Esse é um problema mundial, mas é mais agudo em países em desenvolvimento, como o Brasil” [avanço científico e tecnológico]

E) parágrafo 5 – “Também é essa sociedade que decidirá, por meio dos seus representantes, o quanto dos seus recursos deverá ser alocado para a empreitada científica e tecnológica.” [sociedade desigual dos países em desenvolvimento]

 

QUESTÃO 15

No desenvolvimento do texto, estabelece-se uma relação de oposição de sentido entre os verbos

A) “anunciar” e “abordar” (parágrafo 4).

B) “aumentar” e “abundar” (parágrafo 5).

C) “corroborar” e “enfrentar” (parágrafo 4).

D) “limitar” e “impulsionar” (parágrafo 6).

E) “reduzir” e “separar” (parágrafo 3).

 

QUESTÃO 16

(Enem)

Propaganda da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) em questão do Enem sobre interpretação de texto.

Zero Hora, jun. 2008 (adaptado).

Dia do Músico, do Professor, da Secretária, do Veterinário… Muitas são as datas comemoradas ao longo do ano e elas, ao darem visibilidade a segmentos específicos da sociedade, oportunizam uma reflexão sobre a responsabilidade social desses segmentos. Nesse contexto, está inserida a propaganda da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), em que se combinam elementos verbais e não verbais para se abordar a estreita relação entre imprensa, cidadania, informação e opinião. Sobre essa relação, depreende-se do texto da ABI que,

A) para a imprensa exercer seu papel social, ela deve transformar opinião em informação.

B) para a imprensa democratizar a opinião, ela deve selecionar a informação.

C) para o cidadão expressar sua opinião, ele deve democratizar a informação.

D) para a imprensa gerar informação, ela deve fundamentar-se em opinião.

E) para o cidadão formar sua opinião, ele deve ter acesso à informação.

(Unimontes – Adaptada) Leia o texto a seguir para responder à questão.

 

QUESTÃO 17

A incapacidade de ser verdadeiro

Carlos Drummond de Andrade

Paulo tinha fama de ser mentiroso. Um dia chegou em casa dizendo que vira no campo dois dragões da independência cuspindo fogo e lendo fotonovelas.

A mãe botou-o de castigo, mas na semana seguinte ele veio contando que caíra no pátio da escola um pedaço de lua, todo cheio de buraquinhos, feito queijo, e ele provou e tinha gosto de queijo. Desta vez, Paulo não só ficou sem sobremesa como foi proibido de jogar futebol durante quinze dias.

Quando o menino voltou falando que todas as borboletas da Terra passaram pela chácara de Siá Elpídia e queriam formar um tapete voador para transportá-lo ao sétimo céu, a mãe decidiu levá-lo ao médico. Após o exame, o Dr. Epaminondas abanou a cabeça:

— Não há nada a fazer, Dona Coló. Este menino é mesmo um caso de poesia.

O diagnóstico do médico a respeito do menino foi feito com base

A) nos poemas que ele escreveu e mostrou ao médico.

B) no fato de ele ficar no pátio nas horas de aula.

C) no possível relato que a mãe fez de suas fantasias.

D) nos castigos que a mãe aplicava nele por não estudar.

 

QUESTÃO 18

O médico afirmou que o menino era um “caso de poesia” por todos estes aspectos de seu comportamento, EXCETO

A) inventividade.

B) criatividade.

C) irresponsabilidade.

D) espiritualidade.

RESPOSTA QUESTÃO 1

Alternativa E

 

RESPOSTA QUESTÃO 2

Alternativa D

 

RESPOSTA QUESTÃO 3

Alternativa E

 

RESPOSTA QUESTÃO 4

Alternativa C

 

RESPOSTA QUESTÃO 5

Alternativa B

 

RESPOSTA QUESTÃO 6

Alternativa A

 

RESPOSTA QUESTÃO 7

Alternativa A

 

RESPOSTA QUESTÃO 8

Alternativa E

 

RESPOSTA QUESTÃO 9

Alternativa C

 

RESPOSTA QUESTÃO 10

Alternativa C

 

RESPOSTA QUESTÃO 11

Alternativa C

RESPOSTA QUESTÃO 12

Alternativa B

 

RESPOSTA QUESTÃO 13

Alternativa A

RESPOSTA QUESTÃO 14

Alternativa E

RESPOSTA QUESTÃO 15

Alternativa D

RESPOSTA QUESTÃO 16

Alternativa E

RESPOSTA QUESTÃO 17

Alternativa C

RESPOSTA QUESTÃO 18

Alternativa C

CURSO COMPLETO DE LÍNGUA PORTUGUESA

SUBSTANTIVO

PROFESSORA Ma. MISLENE FERREIRA CABRIOTTI
SUBSTANTIVO

Substantivo é a classe de palavras que nomeiam seres, objetos, ações, sentimentos, lugares, ideias, etc. São palavras que dão nome a tudo aquilo que percebemos, imagine-se em uma sala de aula, agora pense que tudo que existe ali dentro seja um substantivo: caderno, lápis, ventilador, lousa, caneta, alunos, professora, etc.

Exemplos  Flor, cachorro, casa, esperança, amor
Tipos
Comum, coletivo, próprio, concreto, abstrato, primitivo, derivado
Flexão
Gênero, número e grau
Função
Núcleo do sujeito e do predicado nominal
Concordância
Concorda com os artigos, adjetivos, numerais e pronomes

Os substantivos podem ser: 

  • Simples, quando formados por uma palavra
  • Compostos, quando formados por duas ou mais palavras
  • Concretos, quando nomeiam algo que tem existência real e independente
  • Abstratos, quando designam sentimentos, qualidades ou ações
  • Coletivos, quando se referem a um conjunto de seres
  • Epicenos, quando nomeiam animais que possuem, na forma escrita, apenas um gênero
Os substantivos são variáveis, ou seja, podem flexionar-se.
EXERCÍCIOS
QUESTÃO 1

Assinale a alternativa que possui um substantivo comum, simples e abstrato:

a) ( ) girassol

b) ( ) medo

c) ( ) livro

d) ( ) floricultura

e) ( ) contrarregra

QUESTÃO 2

Indique a alternativa em que todos os substantivos são derivados:

a) ( ) flor-de-lis – pratinho – sapato

b) ( ) ferro – pedra – pão

c) ( ) ferreiro – sapateiro – pedreiro

d) ( ) livraria – livreiro – livro

e) ( ) frota – esquadra – congresso

 

QUESTÃO 3

Relacione as colunas de acordo com os substantivos coletivos:

a) Banca

b) Fauna

c) Flora

d) Chusma

e) Malta

( ) gente, pessoas

( ) animais de uma região

( ) malfeitores ou desordeiros

( ) vegetais de uma região

( ) examinadores

 

QUESTÃO 4

Escreva um substantivo derivado para cada primitivo a seguir:

a) livro

b) pedra

c) sapato

d) máquina

e) tinta

QUESTÃO 5

(Cesgranrio-2009) Há três substantivos em

a) ( ) “… com sérias dificuldades financeiras.” (l. 8)

b) ( ) “… não conseguiu prever nem a crise econômica atual.” (l. 15-16)

c) ( ) “… vai tornar inúteis arquivos e bibliotecas).” (l. 24-25)

d) ( ) “… precisa da confirmação e do endosso do ‘impresso’,” (l. 34-35)

e) ( ) “Muitos dos blogs e sites mais influentes…” (l. 44-45)

 

QUESTÃO 6

(Consesp) A palavra livro é um substantivo

a) ( ) próprio, concreto, primitivo e simples.

b) ( ) comum, abstrato, derivado e composto.

c) ( ) comum, abstrato, primitivo e simples.

d) ( ) comum, concreto, primitivo e simples.

QUESTÃO 7

Classifique os substantivos destacados nas seguintes frases em concreto e abstrato:

a) Que grande desilusão!
b) Você acha que os vampiros existem?
c) A chuva caía com muita força.
d) Nunca questionei sua integridade.

QUESTÃO 8

Identifique os substantivos sobrecomuns presentes nas seguintes frases:

a) Eu sempre fui uma criança feliz.
b) O jovem disse que não conhecia aquela pessoa.
c) Aquele jornalista é um ser intratável.
d) O gerente da loja foi a testemunha do assalto.

QUESTÃO 9

Identifique os substantivos sobrecomuns presentes nas seguintes frases:

a) Eu sempre fui uma criança feliz.
b) O jovem disse que não conhecia aquela pessoa.
c) Aquele jornalista é um ser intratável.
d) O gerente da loja foi a testemunha do assalto.

QUESTÃO 10

Indique qual dos seguintes é um substantivo simples, primitivo, comum e concreto:

a) pontapé
b) pedra
c) manada
d) fome

QUESTÃO 11

Em qual das alíneas o substantivo composto não está escrito de forma correta no plural?

a) Todas as quartas-feiras eu faço natação.
b) Nos próximos fins de semana estarei trabalhando.
c) Você já leu os últimos decretos-leis publicados?
d) Ganhei dois quebras-cabeças da minha madrinha.

QUESTÃO 12

Qual das seguintes opções é uma classificação correta para o substantivo marinheiro?

a) substantivo simples, primitivo, coletivo, concreto
b) substantivo simples, derivado, comum, concreto
c) substantivo simples, derivado, comum, abstrato
d) substantivo composto, primitivo, comum, abstrato

QUESTÃO 13

Identifique os substantivos comuns de dois gêneros presentes nas seguintes frases:

a) Eu fui à inauguração da exposição da artista.
b) Aquela pessoa foi minha colega de escola.
c) Eu sou sua fã número um e você é o meu ídolo!
d) Ainda sou estudante, mas meu irmão já é um trabalhador.

QUESTÃO 14

Classifique o tipo de substantivo (próprio, comum e coletivo) presente em cada alínea:

a) Brasil, Eliane, Carnaval
b) cardume, rebanho, enxame
c) caderno, formiga, cantor
d) cacho, nuvem, vara

QUESTÃO 15

Classifique os substantivos destacados nas seguintes frases em comum de dois gêneros, sobrecomum e epiceno:

a) Acabei sendo a vítima das suas ações.
b) Repare nas cores daquela borboleta.
c) Ela é a nossa cliente mais exigente.
d) Desde quando escorpião é animal de estimação?!

QUESTÃO 16

Indique o substantivo primitivo de cada um dos substantivos derivados abaixo apresentados:

a) criancice
b) papelaria
c) vidraça
d) boiada

QUESTÃO 17

Identifique a afirmação correta:

a) Os substantivos epicenos indicam um conjunto de elementos.
b) Onça é um substantivo sobrecomum.
c) Os substantivos compostos são formados por apenas um radical.
d) Os substantivos abstratos nomeiam conceitos, ideias e realidades imateriais.

 

 

 

GABARITO

Resposta Questão 1

Letra B

Resposta Questão 2

Letra C

Resposta Questão 3

( D )

( B )

( E )

( C )

( A )

Resposta Questão 4

a) livraria, livreiro, livreto, etc.

b) pedreiro, pedregulho, pedraria, etc.

c) sapateiro, sapatilha, sapataria, etc.

d) maquinista, maquinário, maquinaria, etc.

e) tinteiro, tinturaria, etc.

Resposta Questão 5

Letra D

Resposta Questão 6

Letra D

RESPOSTA QUESTÃO 7

a) desilusão: substantivo abstrato
b) vampiros: substantivo concreto
c) chuva: substantivo concreto
d) integridade: substantivo abstrato

RESPOSTA QUESTÃO 8

a) criança
b) pessoa
c) ser
d) testemunha

RESPOSTA QUESTÃO 9

d) testemunha

RESPOSTA QUESTÃO 10 

b) pedra

RESPOSTA QUESTÃO 11

d) Ganhei dois quebras-cabeças da minha madrinha.

 

RESPOSTA QUESTÃO 12

b) substantivo simples, derivado, comum, concreto

 

RESPOSTA QUESTÃO 13

a) artista
b) colega
c) fã
d) estudante

 

RESPOSTA QUESTÃO 14

a) substantivos próprios
b) substantivos coletivos
c) substantivos comuns
d) substantivos coletivos

 

RESPOSTA QUESTÃO 15

a) vítima: substantivo sobrecomum
b) borboleta: substantivo epiceno
c) cliente: substantivo comum de dois géneros
d) escorpião: substantivo epiceno

 

RESPOSTA QUESTÃO 16

a) criança
b) papel
c) vidro
d) boi

 

RESPOSTA QUESTÃO 17

d) Os substantivos abstratos nomeiam conceitos, ideias e realidades imateriais.

 

 

 

CURSO COMPLETO DE LÍNGUA PORTUGUESA